Textos haicaístas.

Não sei se foi o costume de fazer haicais, mas tenho a impressão que meus textos encurtaram. Eu os escrevo antes de dormir; para embalar no sono e me descansar. Chamei-os de textos haicaístas porque sinto neles a forma de um haicai, me parecem miúdos, e fui checar se tinham três parágrafos mas descobri que eram dois, mas percebi que dois já me bastavam.
E não ousam ser mais do que são. Geralmente tenho um intuito ao escrever, eles estão livres destas correntes. Não intuo sobre eles. São a realidade.
Ao mesmo tempo, sobre este da sala dos comuns; Às vezes me preocupo com o quanto meus personagens são eu, os que não são eu. Não tenho problema em realizar meu desejo na escrita enquanto eu seja eu, mas quando eu não sou eu, me preocupo.
Bom, sinto que estou começando a sublimá-los e deixá-los passar por mim. Correndo como um rio, ou andando para os lados como um carangueijo ou um herbalista e enfermeira que subam alpes, e curem com as mãos, caso lhes for a vontade. Ficam os votos.
Que possam se movimentar com liberdade no corpo e vagueza no espaço.
Me felicita que estes texto teve (quaaaase) três parágrafos.



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